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Politica

Temer escolhe projetos prioritários para serem aprovados pelo Congresso

O vice-presidente define a flexibilização do superavit primário e a desvinculação orçamentárias dos recursos da saúde e da educação como o plano de partida do novo governo, assim que o Senado votar o impeachment de Dilma



Líder dos governos Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff, Jucá é visto como um político habilidoso, com boa interlocução no Congresso, sobretudo no Senado, e conhecimentos econômicos suficientes para fazer o diálogo com os parlamentares. Será auxiliado pelo secretário de Governo de Temer, o ex-deputado e ex-ministro Geddel Vieira Lima.

A tendência é de que, num primeiro momento, um eventual governo Temer consiga ter tranquilidade para negociar com o parlamento. O processo de impeachment foi aprovado com 367 votos favoráveis na Câmara, e a expectativa é de que também tenha maioria folgada no Senado. Cálculos preliminares mostram que o peemedebista assumiria com a menor oposição parlamentar desde 1992, quando Itamar Franco substituiu Fernando Collor, também vítima de impeachment. O mineiro tinha 50 dos 513 deputados como opositores. Temer deverá ter como adversários um número pouco maior de 90, incluindo PT, PDT, PCdoB, PSol e Rede.

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