Politica

Ministro diz que extinção do Ministério das Comunicações é impensável

Para André Figueiredo, a importância da pasta tem sido ampliada por causa da relevância social e econômica das telecomunicações

Agência Estado
postado em 29/04/2016 12:57
O ministro das Comunicações, André Figueiredo, defendeu a manutenção da pasta e de suas atribuições, independentemente de uma possível troca governo, num eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os comentários foram feitos em entrevista à Rádio Estadão diante de especulações sobre extinção ou fusão de ministérios caso o atual vice-presidente Michel Temer assuma a chefia do Planalto.

"É impensável extinguir um ministério que tem a importância das Comunicações", afirmou Figueiredo, ao ressaltar que a pasta já está "consolidada". "Não acredito que quaisquer governos que possam chegar no nosso País venham a extinguir um ministério tão importante para a história e desenvolvimento do Brasil", acrescentou.

[SAIBAMAIS]O Ministério das Comunicações foi criado em 1967 e tem como suas áreas de competência os serviços de radiodifusão, postais e de telecomunicações. A pasta também é responsável por formular e propor as políticas nacionais para estas áreas, assim como a política nacional de inclusão digital.


Para ele, a importância da pasta tem sido ampliada por causa da relevância social e econômica das telecomunicações. "É um setor que está pujante e que está crescendo e toda parte de evolução tecnológica passa primeiramente por telecomunicações", explicou Figueiredo. "O Brasil não é mais um beneficiário, como foi em 3G e 4G. É um protagonista e estamos partindo em pesquisa e desenvolvimento", acrescentou.

Por outro lado, ele afirmou que seria possível a divisão de funções do ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação entre diferentes pastas, incluindo Comunicações, Educação, e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. "Poderíamos fazer um ministério de Tecnologia de Informação e Comunicação. Seria algo que poderia ter uma fusão. Mas todas as atribuições do ministério das Comunicações deveria permanecer", exemplificou André Figueiredo.

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