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Comissão especial rejeita arquivar processo de impeachment de Dilma

O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), afirmou que não há, na legislação que rege o impeachment, qualquer vinculação entre o julgamento da presidente e a votação, pelo Congresso, das contas do governo Dilma



O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), afirmou que não há, na legislação que rege o impeachment, qualquer vinculação entre o julgamento da presidente e a votação, pelo Congresso, das contas do governo Dilma. "A senadora Vanessa confunde alhos com bugalhos, não há como fazer conexão de uma coisa com outra", disse.

Em seguida, o plenário da comissão rejeitou o pedido em votação simbólica. Cinco senadores governistas, entretanto, fizeram questão de votar pelo arquivamento do pedido.

O colegiado vai ouvir três convidados para se manifestar. São eles: Geraldo Luiz Mascarenhas Prado e Ricardo Lodi Ribeiro, professores de Direito, respectivamente, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ); o terceiro convidado a falar é Marcello Laven;re, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e um dos signatários do pedido de impeachment do então presidente Fernando Collor, em 1992.