Agência Estado
postado em 03/05/2016 16:04
Em suas primeiras palavras como presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) disse que assume o cargo sem nenhum compromisso e que foi mal compreendido pela imprensa no caso do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ex-relator da CPI dos Correios em 2005 (que deu início às investigações do Mensalão do PT), Serraglio declarou ainda que sua história vai externar como irá proceder na CCJ.
"O que posso afirmar que o Brasil pode esperar de mim é que teremos um condutor exemplar", destacou. Serraglio é aliado de Cunha e caberá à CCJ julgar os recursos do presidente da Câmara contra seu processo por quebra de decoro parlamentar em curso no Conselho de Ética.
O novo presidente da CCJ indicou no discurso que deverá manter o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) como relator dos recursos de Cunha. Serraglio disse que não se pode minimizar a "inteligência" da Casa, inteligência essa que se manifestará no plenário.
Serraglio agradeceu o desprendimento do peemedebista Rodrigo Pacheco (MG) em ceder a indicação do PMDB a ele. Para Serraglio, o gesto foi importante para unir as forças antagônicas dentro da bancada. "No momento, há um prenúncio que a história se alterará na próxima semana e seria relevante que o partido não chegasse na próxima semana fracionado e dividido", afirmou.