Naira Trindade
postado em 09/05/2016 13:14
A decisão do presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), de ocorrida em 17 de abril, agitou os manifestantes que acompanhavam a cerimônia de criação de novas universidades federais no Palácio do Planalto. Efusivos, os manifestantes gritavam ;Ocupa e resiste;, ;Não vai ter golpe, vai ter luta; e ;fica, querida;. Leia mais notícias em Política
As mensagens interromperam o discurso do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que enaltecia o Enem. ;O Enem é o segundo maior programa de acesso à universidade no mundo. Não há porta mais democrática no Brasil;, dizia. ;O que a presidenta fez, e o governo Lula, foi colocar os mais pobres na escola.; ;Vamos ter um ensino médio mais flexível. O currículo terá mais ênfase na formação técnica profissional;.
Maranhão acolheu pedido do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, de anular a sessão por que ;ocorreram vícios que tornaram nula de pleno direito a sessão em questão;, disse a nota enviada à imprensa. O pepista considera que os partidos políticos não poderiam ter fechado questão a favor ou contra o impeachment. Maranhão substituiu Eduardo Cunha na presidência da Câmara, afastado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
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