Preso no Brasil há quase oito meses, o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato para verificar suas condições de saúde e segurança. Ele foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva no julgamento do mensalão
A última foi realizada na terça-feira(10/5), pelo secretário de Cooperação Internacional, Vladimir Aras, o conselheiro da embaixada italiana Gabriele Anis e a assessora da Secretaria de Cooperação Internacional Juliana Lucente. Além de visitar as instalações, as celas e verificar o pátio onde os presos tomam banho de sol, eles conversaram com Henrique Pizzolato.
As vistorias fazem parte do compromisso assumido por autoridades federais brasileiras com a Itália de acompanhar o cumprimento da pena de Pizzolato, que tem dupla cidadania. Pizzolato foi extraditado da Itália em 23 de outubro de 2015. Ele foi o primeiro italiano entregue ao Brasil para cumprir pena no País.
A inspeção teve o apoio da Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) e da Diretoria do CDP da Papuda. O Itamaraty foi informado da diligência. O MPF encaminhará relatório sobre a inspeção para as autoridades envolvidas na execução penal e para as autoridades italianas.
A primeira vistoria aconteceu em 10 de novembro de 2015 e a segunda, em 19 de janeiro de 2016. Antes da chegada de Pizzolato ao Brasil, o MPF conduziu uma vistoria detalhada para se certificar de que as condições eram adequadas para receber o extraditado.