Agência Estado
postado em 18/05/2016 15:24
O sócio da Engevix, José Antunes Sobrinho, foi absolvido das acusações de associação criminosa em processo que investiga desvios na Petrobras, no âmbito da Operação Lava-Jato. Em sentença, o juiz Sérgio Moro, da 13; Vara Federal Criminal de Curitiba, afirma que não há provas suficientes para a condenação do acusado.
Sobrinho, contudo, permanece em prisão domiciliar em Curitiba (PR). Ele é réu em outra ação penal, na 7; Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, que investiga um esquema de pagamento de propina nas obras da usina nuclear de Angra 3. Este processo está em fase final e tem sentença esperada para junho.
O regime de prisão domiciliar de Sobrinho seria cumprido inicialmente em Florianópolis (SC). A pedido da defesa do réu, houve mudança do endereço para Curitiba, para dar andamento às negociações do sócio da Engevix com o Ministério Público Federal (MPF) para um acordo de delação premiada.
Na ação julgada por Moro foram condenados o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, ex-dirigentes da Petrobras e o empreiteiro Gerson Almada, da própria Engevix. Foram absolvidos Cristiano Cok, da Engevix, Júlio Camargo, executivo do Grupo Toyo Setal e delator da Lava Jato, e Olavo de Moura Filho, irmão do empresário Fernando Moura, ligado ao PT, também delator e condenado na ação penal.