Politica

PPS pede na Justiça suspensão dos benefícios de Cunha

Mesmo afastado, o ex-presidente da Câmara continua com a prerrogativa de utilizar a residência oficial, segurança pessoal, assistência à saúde, transporte aéreo e terrestre, subsídio integral e equipe a serviço do gabinete parlamentar, além de receber o salário de R$ 33,7 mil e os R$ 92 mil de verba de gabinete

Natália Lambert
postado em 24/05/2016 15:28
O vice-líder do PPS na Câmara, Arnaldo Jordy (PA), entrou com uma ação popular na Justiça Federal, na manhã desta terça-feira (24/5), para suspender o ato da Mesa Diretora que mantém os benefícios concedidos ao presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). As regalias de Cunha custam aos cofres públicos cerca de R$ 130 mensais.

Em ofício protocolado no Tribunal Regional Federal no Distrito Federal, Jordy alega que ;não há nenhuma justificativa plausível para que o erário tenha que suportar o ônus da manutenção de tamanha estrutura para quem, sequer, encontra-se no regular exercício do mandato." Além da suspensão, Jordy requer o ressarcimento das despesas desde a suspensão do mandato pelo STF no início do mês.



Mesmo afastado, Cunha está com prerrogativa de utilizar a residência oficial, segurança pessoal, assistência à saúde, transporte aéreo e terrestre, subsídio integral e equipe a serviço do gabinete parlamentar, além de receber o salário de R$ 33,7 mil e os R$ 92 mil de verba de gabinete.

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