postado em 03/06/2016 08:01
Servidores da Controladoria-Geral da União (CGU) decidiram permanecer mobilizados contra o que classificam de desmonte do órgão. Novos atos, em vários estados, estão sendo programados. Após reunião com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, o clima de insatisfação não foi atenuado. Hoje, às 17h, há um encontro marcado de representantes do Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle com o novo ministro da pasta. A categoria, que pressionou para a demissão de Fabiano Silveira, flagrado em gravações criticando a Operação Lava-Jato, não aprovou o nome de Torquato Jardim. Os servidores querem de volta a denominação original do órgão.;O nome da instituição condiz com atuação como órgão de Estado. A CGU é uma marca que carrega uma reputação construída junto à sociedade nacional e internacional, nos últimos 14 anos, decorrente da excelência dos trabalhos que conduz;, salienta nota assinada por entidades da sociedade civil.
O presidente do Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle Rudinei Marques, afirmou que Padilha se mostrou sensível em relação à modificação do nome do novo ministério. ;Ele colocou na mesa que o nome pode ser Corregedoria-Geral da União e Transparência. Mas não tem nada oficial ainda. Vamos debater. A transformação da CGU em ministério a retira do âmbito da Presidência da República, enfraquecendo a sua atuação como órgão de controle de todo o Poder Executivo. Quanto a isso, não avançamos;, afirmou.