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Lava-Jato precisa caminhar rumo a uma definição final, diz Padilha

A fala do ministro, braço-direito de Michel Temer, vem um dia depois de o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), declarar que deve aceitar pedidos de impedimento contra o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot



Michel Temer aparece citado na delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, divulgada nesta quarta-feira (15/6). Na delação, Machado diz que Temer cobrou R$ 1,5 milhão em 2012, para a campanha do então peemedebista Gabriel Chalita à Prefeitura de São Paulo. A doação foi lícita da Queiroz Galvão, mas segundo Machado, teria sido alvo de troca de favores com a empreiteira.

Apesar da fala, Padilha disse a empresários que os brasileiros ficarão "devendo bastante à Lava Jato". "A Lava Jato presta um grande serviço ao Brasil, o Brasil será outro, aliás já passa por um grande processo de modificação. O papel (da operação) é inestimável nesse momento."

Pouco antes, Padilha foi questionado sobre investimentos do governo em infraestrutura, ele respondeu que o governo irá focar em parcerias com o setor privado.