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Esquema "comprava" dinheiro em espécie para pagar propina em Pernambuco

De acordo com a Polícia Federal, a OAS integrava a rede de propina e teria sido responsável pelo repasse de R$ 18,8 milhões a uma empresa de fachada para compra da aeronave

postado em 22/06/2016 16:05
A Operação Turbulência descobriu que o esquema de financiamento de campanhas políticas em Pernambuco passava pela ;compra; de dinheiro em espécie. O empresário João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, segundo as investigações da Polícia Federal, era o principal responsável pelas operações criminosas. De acordo com a Polícia Federal, a OAS integrava a rede de propina e teria sido responsável pelo repasse de R$ 18,8 milhões a uma empresa de fachada para compra da aeronave.

De acordo com a Polícia Federal, a OAS integrava a rede de propina e teria sido responsável pelo repasse de R$ 18,8 milhões a uma empresa de fachada para compra da aeronave

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[SAIBAMAIS] ;Ele fora reconhecido pelos operadores financeiros Roberto Trombeta e Rodrigo Morales como sendo uma pessoa que viabilizaria o dinheiro em espécie para pagamento de vantagem indevida efetuado pela Construtora OAS, cobrando taxa de 2% sobre o montante total, indicando, em contrapartida, as contas de diversas pessoas físicas e jurídicas investigadas nos autos para recebimento dos recursos;, atesta o inquérito policial.

Os operadores financeiros Roberto Trombeta e Rodrigo Morales, em depoimento na Lava-Jato, detalharam como o esquema funcionava em Pernambuco. ;João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho era um tipo de fornecedor de valores em espécie, direcionados a abastecer o esquema a operacionalizado pelo declarante para lavagem de dinheiro e formação de "caixa dois" das empreiteiras já mencionadas;, informaram.

O PSB alega que não houve caixa dois na campanha de Eduardo Campos e que confia na conduta do ex-governador de Pernambuco, falecido em acidente aéreo de agosto do ano passado. A OAS não se pronunciou sobre as acusações contidas no inquérito da Polícia Federal.

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