Agência Estado
postado em 23/06/2016 15:17
Em nota divulgada nesta quinta-feira (23/6) o Partido dos Trabalhadores classificou a operação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal na sede nacional do partido, na Capital, no âmbito da Operação Custo Brasil, de "desnecessária e midiática".
"A respeito das acusações assacadas contra filiados do partido, é preciso que lhes sejam assegurados o amplo direito de defesa e o princípio da presunção de inocência", complementa a nota do PT, assinada pela Comissão Executiva Nacional.
Para os dirigentes petistas, essa é uma operação "diversionista", para tentar criminalizar a legenda, em meio à "sucessão de fatos e denúncias envolvendo políticos e empresários acusados de corrupção". Além disso, destacam na nota que o PT nada tem a esconder "e sempre esteve e está à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos".
Infração administrativa
O advogado do PT Luis Bueno foi instruído pela sigla a avaliar a possibilidade de que tenha havido infrações administrativas por parte dos procuradores da República responsáveis pela Operação Custo Brasil, no pedido de buscas na sede do partido autorizado pela 6; Vara Federal de São Paulo. A interlocutores, o presidente da legenda Rui Falcão comentou que não consegue ver a justificativa para que tenha havido a busca na sede do PT, porque não existe relação direta entre a direção do partido e os fatos investigados na operação.
Rui deixou a sede da legenda, onde a PF esteve por mais de seis horas nesta manhã fazendo buscas na secretaria de Finanças da legenda. Em nota oficial divulgada nesta tarde, o PT classifica a operação de "desnecessária" e "midiática". "Em meio à sucessão de fatos e denúncias envolvendo políticos e empresários acusados de corrupção, monta-se uma operação diversionista na tentativa renovada de criminalizar o PT", diz o texto.
"O PT, que nada tem a esconder, sempre esteve e está à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos.", segue a nota.