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Barroso nega pedido de Cunha para transitar na Câmara para pedir votos

Na última segunda-feira (20/6) Cunha ajuizou um habeas corpus cobrando uma decisão do ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava-Jato na Corte, sobre um recurso em que pede para voltar a frequentar a Câmar



A manifestação de Barroso foi incluída na sua decisão de rejeitar o recurso de presidente afastado da Câmara. O ministro destacou que não cabe no STF habeas corpus contra atos de ministros da Corte. As considerações de Barroso não têm efeito prático sobre a questão, cuja decisão cabe, inicialmente, ao ministro Teori.

Após anunciar que voltaria a frequentar a Câmara, Cunha foi dissuadido por seus advogados. A atitude, segundo eles, poderia ser vista como uma afronta à decisão do STF de afastá-lo do cargo.

No pedido de prisão contra Cunha que enviou ao Supremo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já afirmou entender que o peemedebista não tem direito de frequentar a Câmara enquanto perdurar a decisão do STF.

A defesa de Cunha relativizou a manifestação de Barroso e disse que, pelo menos, fica claro que o peemedebista poderá ir à Câmara para se defender nas próximas etapas do seu processo de cassação.