Politica

Temer evita se posicionar sobre eleição na Câmara em encontro com Pauderney

Na reunião, Temer disse que não vai se intrometer nas negociações para não correr risco de rachar a base aliada e cometer os mesmos erros da presidente afastada Dilma Rousseff (PT)

postado em 11/07/2016 17:47
Na reunião, Temer disse que não vai se intrometer nas negociações para não correr risco de rachar a base aliada e cometer os mesmos erros da presidente afastada Dilma Rousseff (PT)

O líder do DEM na Câmara, Pauderney Avelino (AM), esteve na manhã desta segunda-feira (11/7) em reunião com o presidente em exercício, Michel Temer. No encontro, segundo interlocutores, Temer quis saber sobre os candidatos da base aliada à presidência da Câmara, mas não indicou preferência por um nome.

Na reunião, Temer disse que não vai se intrometer nas negociações para não correr risco de rachar a base aliada e cometer os mesmos erros da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Questionado se tem preferência entre os nomes do DEM José Carlos Aleluia (BA) e Rodrigo Maia (RJ), o peemedebista não se posicionou.

Em entrevista concedida nesta tarde, Avelino disse que precisa de mais tempo para anunciar a candidatura do partido. Ele afirmou que não há negociação com o PT para uma aliança. "Não há qualquer tipo de comprometimento doutrinário", disse, ressaltando que qualquer aproximação com o PT seria algo pessoal do candidato, e não do partido.



Na tarde de hoje, as siglas que compunham a antiga oposição ao governo Dilma Rousseff - DEM, PPS, PSDB e PSB - têm reunião para discutir a conjuntura e os cenários para a eleição na Casa.

Para o deputado, o fato de a disputa ocorrer entre diversos candidatos aliados ao governo Temer não será motivo para rachar a base. "É preciso evitar uma disputa à la prévias americanas, nas quais os candidatos ficam se matando", disse.

O candidato Rogério Rosso (PSD-DF) fez declaração na mesma linha "O racha depende muito da atitude de cada candidato. Pretendo procurar um por um, depois que forem oficializadas as candidaturas, e propor um pacto de elegância em prol da Casa. Não se pode fazer um embate de baixo nível", disse.

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