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Câmara autoriza que Cunha, mesmo afastado, ocupe apartamento funcional

O parlamentar não quis receber auxílio moradia para se hospedar em hotel e vai ocupar um dos apartamentos que a Casa oferece aos parlamentares em Brasília



Mansur disse que a decisão foi unânime da Mesa Diretora - com exceção do segundo-vice presidente Fernando Giacobo (PR-PR) e da terceira-secretaria Mara Gabrilli (PSDB-SP), que estavam ausentes - e que o entendimento do grupo foi de que a oferta de um apartamento ao peemedebista não fere a norma interna que prevê o uso das confortáveis unidades habitacionais para os deputados em pleno exercício da atividade parlamentar. "Nós entendemos que não. Ele está afastado liminarmente e não houve uma determinação específica por parte do Supremo sobre de que maneira ele estaria afastado", respondeu.

Mansur apontou a "excepcionalidade" da situação em virtude de uma determinação liminar do STF e negou tratamento especial ao peemedebista. "A Mesa entendeu que ele tem direito a sair da casa que pertence a presidência e ir para um apartamento funcional até a decisão da eventual cassação ou não, possivelmente no dia 9 de agosto", completou.

Estrutura
Maia deixou a reunião com destino ao Rio de Janeiro, onde passará o fim de semana com a família. Na próxima semana, o presidente da Câmara voltará a se reunir com o corpo administrativo para discutir mudanças na estrutura da Casa. Ele avisou que vai mudar principalmente os cargos políticos. "Normalmente quando os presidentes assumem, eles escolhem com quem vão trabalhar", explicou Mansur.