postado em 31/07/2016 08:21
A inauguração da linha 4 do metrô carioca foi o maior teste de fogo do presidente em exercício Michel Temer antes do início dos Jogos do Rio. O peemedebista teve de lidar com manifestações de protestos, de apoio e, ao fazer referência ao governador afastado Luiz Fernando Pezão, acabou cometendo uma gafe. No discurso, voltou a repetir os pedidos por paz e diálogos, não apenas nas Olimpíadas, mas também no ambiente político. ;O Brasil precisa de paz, e nada melhor para isso do que o esporte. (;) (Os jogos) demonstrarão a unidade do Brasil e nossa capacidade obreira.;
[SAIBAMAIS]A linha 4 do metrô do Rio, que liga Ipanema, na Zona Sul, à Barra da Tijuca, na Zona Oeste, teve custo total estimado em R$ 9,7 bilhões. A obra é do governo fluminense com suporte financeiro do governo federal, em parceria público-privada (PPP). Foi a empreitada mais cara, e atrasada, dos Jogos Olímpicos: será inaugurada amanhã, mas, a princípio, só para usuários credenciados para os Jogos. Inicialmente, o trecho deveria estar pronto no início de 2016, mas atrasos deixaram uma das estações para 2018.
Logo na chegada à estação em Ipanema, o presidente interino ouviu duas claques distintas: uma aplaudiu o peemedebista e gritou ;Fora, Lula;; a outra, em sentido inverso, pediu ;Fora, Temer; e ensaiou vaias contra ele. O presidente entrou na estação sem falar com a imprensa. Ele estava acompanhado do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do governador em exercício do Rio Francisco Dornelles (PP).
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