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Cassação do mandato de Dilma Rousseff deve ser analisada em cinco dias

A data foi acertada após encontro entre o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, que vai presidir a sessão, e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)



Em 9 de agosto, o Senado votará o parecer do relator da Comissão Especial do Impeachment, Antônio Anastasia (PSDB-MG), que apontará a existência de elementos que configuram o cometimento de crime de responsabilidade por parte da petista e, por isso, ela deve ser levada a julgamento.

Renan abrirá a sessão às 9h e passará o comando ao ministro Lewandowski. A expectativa é de que o procedimento dure de 15h a 20h, como o que ocorreu em maio. O parecer, mais uma vez, precisa ser aprovado por maioria simples, ou seja, pelo metade mais um dos senadores presentes. Ao fim da sessão de pronúncia, Lewandowski faz a intimação para que a acusação apresente em 48h o chamado libelo acusatório e para que a defesa, 48h depois, apresente a contradita. Para afastar a presidente Dilma Rousseff definitivamente, são necessários 54 votos, o que representam dois terços dos 81 senadores.