Politica

Movimentos pró e contra Dilma saem às ruas em vários estados e no DF

Os atos, em cerca de 12 estados e no Distrito Federal, ocorrem a cerca de um mês da votação do processo de impeachment da petista no Senado

postado em 31/07/2016 12:31
Protesto em Brasília reúne cerca de três mil pessoas, segundo a PM

Milhares de manifestantes estão reunidos, neste domingo (31/7), em protestos contra e a favor da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Os atos, em cerca de 12 estados e no Distrito Federal, ocorrem a cerca de um mês da votação do processo de impeachment da petista no Senado. Ao menos duas entidades são as principais responsáveis pelas manifestações de hoje. O Vem para a Rua, pró-impeachment, e a Frente Povo Sem Medo e a Central Única dos Trabalhos (CUT), pró-Dilma.

Segundo, os organizadores, os protestos contra a presidente Dilma Rousseff ocorrem em Alagoas, Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, além do Distrito Federal. Já os atos contra o governo Michel Temer são realizados em ao menos cinco estados: Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará e São Paulo.

Brasília - cerca de três mil manifestantes estão na Esplanada dos Ministérios em um ato pró-impeachment, segundo a Polícia Militar. Além do público, um grupo chamado "Movimento Democracia Direta", que defende a saída de Dilma Rousseff e de Michel Temer, precisou ser escoltado pelos policiais após um princípio de conflito entre manifestantes contra a presidente. A PM estima que o ato deve ocorrer até por volta das 14h. No microfone aberto, discursos celebram Jesus Cristo, intervenção militar e pedem o fim da imunidade parlamentar.

Rio de Janeiro - Cerca de 200 pessoas estão concentradas na praia de Copacabana, no Rio, na manhã deste domingo, a favor do impeachment da presidente afastada. Os organizadores querem aproveitar a presença de jornalistas estrangeiros na cidade por conta da Olimpíada, que começa na próxima sexta-feira (5/8), e também de turistas. A manifestação será no posto 5, na altura da Rua Miguel Lemos, sem caminhada pela praia. O clima em Copacabana, onde ficam três instalações olímpicas - a Arena do Vôlei de Praia, o Centro de Transmissão de tevês estrangeiras e a megastore com produtos licenciados - é festivo, por causa da proximidade dos jogos, e os turistas olham com curiosidade a movimentação dos manifestantes.



Recife - Em Boa Viagem, na Zona Sul, o Vem Pra Rua tem concentração desde às 10h. Oficialmente, a pauta do grupo é o apoio à Operação Lava-Jato e à aprovação, no Congresso Nacional, das 10 Medidas Contra Corrupção elaboradas pelo Ministério Público Federal. Já na Praça do Derby, a Frente Brasil Sem Medo, que se diz apartidária, concentra-se às 15h, mas o roteiro é mantido sob sigilo pela organização. Os militantes defendem a ;volta da democracia no país; e a saída do presidente interino Michel Temer (PMDB).

Os atos, em cerca de 12 estados e no Distrito Federal, ocorrem a cerca de um mês da votação do processo de impeachment da petista no Senado
Belo Horizonte ; Os manifestantes se reúnem na Praça da Liberdade, no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Organizadores do Vem Pra Rua calculam que há entre 4 mil e 5 mil participantes no ato na Praça da Liberdade. A Polícia Militar disse que não fará estimativa de público no ato.

Os atos, em cerca de 12 estados e no Distrito Federal, ocorrem a cerca de um mês da votação do processo de impeachment da petista no Senado
Salvador -
Manifestantes que defendem a saída de Dilma se reuniram no Farol da Barrra. O ato foi organizado pelo Movimento Vem Pra Rua Bahia, que pediu rapidez no julgamento da presidente afastada. Acompanhados por um trio elétrico, manifestantes seguravam faixas e cartazes em apoio ao juiz federal Sério Moro ; responsável pelas ações da Operação Lava-Jato na primeira instância ;, em defesa da prisão de quem pratica corrupção, do projeto Escola sem Partido, e até pela intervenção militar.

Com informações do Estado de Minas, do Diário de Pernambuco e da Agência Estado

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação