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Impeachment: Lewandowski pede coragem e independência a senadores

O presidente do Supremo disse, ainda, que como a expectativa é de uma sessão longa - com mais de 20 horas de duração - será rigoroso no tempo de 10 minutos que dará para que cada senador possa se manifesta

Agência Estado
postado em 09/08/2016 10:59

O presidente do Supremo disse, ainda, que como a expectativa é de uma sessão longa - com mais de 20 horas de duração - será rigoroso no tempo de 10 minutos que dará para que cada senador possa se manifesta

Ao iniciar hoje (9/8) a sessão no plenário do Senado que vai decidir se a presidente afastada Dilma Rousseff será levada a julgamento por crime de responsabilidade, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, explicou que sua função será apenas de coordenação e, por isso, não vai intervir nas discussões ;nem tampouco emitir opinião ou juízo de valor sobre o mérito;.

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[SAIBAMAIS]Ele lembrou que os senadores assumem hoje o papel de juízes do processo, ;razão pela qual deverão agir com coragem e independência pautando-se exclusivamente pelo ditame das respectivas consciências e pelas normais constitucionais e legais que regem a matéria;. Lewandowski, que preside os trabalhos no Senado, pediu que os senadores ajam com "coragem e independência", se pautando pela lei.

Antes de passar o comando do plenário ao presidente do Supremo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) fez um apelo. ;Apenas quero lembrar a gravidade da decisão que tomaremos logo mais. Que a façamos, tanto quanto possível, despidos de nossas convicções político-partidárias e imbuídos da responsabilidade advinda do papel de juízes que a Constituição Federal nos outorga;, disse.



Regras
Sobre as regras da sessão, definidas em reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e líderes na última quinta-feira (4/8), Lewandowski anunciou que responderá as questões de ordem ; limitadas a 5 minutos - em bloco, ou seja, ouvirá todos os questionamentos e as contraditas de partes opostas e, só ao final, responderá todas. A decisão foi a primeira contestada pelos defensores do mandato de Dilma Rousseff que pediram que as respostas fossem dadas de imediato. Apesar disto, o ministro manteve o procedimento.

O presidente do Supremo disse, ainda, que como a expectativa é de uma sessão longa - com mais de 20 horas de duração ; será rigoroso no tempo de 10 minutos que dará para que cada senador possa se manifestar. Ele também lembrou que - a cada 4 horas - pretende interromper a sessão por um período de uma hora. A primeira suspensão ocorrerá às 13h de hoje.

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