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Senado rejeita argumentos preliminares da defesa de Dilma

Foram necessários votos de metade mais um dos senadores presentes na sessão

Eduardo Militão, Paulo de Tarso Lyra, Naira Trindade, Julia Chaib
postado em 10/08/2016 01:19
Foram necessários votos de metade mais um dos senadores presentes na sessão

[SAIBAMAIS]Após mais de 17 horas de sessão, o Senado decidiu levar a julgamento definitivo a presidente afastada, Dilma Rousseff. Na madrugada de hoje, à 1h25, a maioria dos senadores aprovou a chamada ;pronúncia; da petista, fora do cargo desde 12 de maio, pela presença de indícios de crimes de responsabilidade. Foram 59 votos favoráveis e 21 contrários ; Renan Calheiros, presidente do Senado, optou por não votar. Dilma agora é ré no processo de impeachment. Para condenar a petista e aprovar em definitivo o impeachment, são necessários 54 votos (2/3 do total de senadores), número já superado na votação desta quarta-feira.

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O resultado revela um enfraquecimento ainda maior de Dilma no Senado. Em maio, foram 55 votos a favor da admissibilidade do processo de afastamento. Para apressar a votação, vários senadores abriram mão dos discursos. Ao todo, 47 foram à tribuna defender a posição. Ainda não é o julgamento final de Dilma, mas, politicamente, significa qual será o desfecho do caso. A petista é acusada de crime de responsabilidade por editar decretos orçamentários sem autorização do Congresso e atrasar pagamento de subsídios para agricultores atendidos pelo Plano Safra no Banco do Brasil, as chamadas ;pedaladas fiscais;.

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