postado em 23/08/2016 07:21
A secretária de Segurança Pública do Distrito Federal já executa medidas para evitar confrontos durante eventuais protestos na votação do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff. No domingo, começou a ser instalado na Esplanada dos Ministérios o muro que colocará literalmente em lados opostos manifestantes pró e contra o impedimento da petista. Os órgãos de segurança trabalham com a previsão de que o julgamento acabe no início da noite do dia 31. Ainda não há estimativa da quantidade de manifestantes, mas a expectativa é de que haja um maior número de pessoas a partir de segunda, dia 29, quando Dilma vai ao Congresso.
[SAIBAMAIS]A sessão do julgamento começará às 9h da próxima quinta-feira. A partir da 0h do dia 25, as vias S1 e N1 serão fechadas. Elas serão reabertas no fim de semana, quando for concluída a fase de oitiva das testemunhas e novamente fechadas na madrugada de segunda-feira, quando o julgamento será retomado. Os manifestantes serão impedidos de acessar a área da Praça dos Três Poderes, a Alameda dos Estados e o gramado em frente ao Congresso Nacional. O muro instalado na Esplanada tem um quilômetro de extensão e 80 metros de largura.
Na quarta-feira, a secretária de Segurança Pública do Distrito Federal, Márcia de Alencar, se reunirá com representantes dos dois grupos para tratar dos detalhes. Por enquanto, diz Márcia, não é possível estimar o número de manifestantes nem precisar o efetivo de segurança. ;Nossas inteligências estão fazendo o mapeamento das caravanas que virão. A maioria chegará no domingo, tanto os que são contra quanto os pró impeachment. Mesmo assim, temos que garantir a proteção durante os dois primeiros dias e vamos fazer o bloqueio;, disse a secretária.
Segundo Márcia de Alencar, o GDF pode lançar mão do mesmo contingente usado em 17 de abril, data da votação da admissibilidade do impeachment na Câmara dos Deputados, quando 100 mil pessoas protestaram na Esplanada dos dois lados. O esquema contou com 3 mil militares, 500 bombeiros ativos e 500 de prontidão, agentes de trânsito, além de outros 150 agentes da Força Nacional que ficaram à disposição. Se confirmado o afastamento de Dilma, o presidente do Senado, Renan Calheiros, deverá marcar a data de posse em sessão do Congresso Nacional. A secretaria também fará um esquema para o dia se Temer comparecer.
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