Natália Lambert
postado em 25/08/2016 10:15
Nas sessões que vão definir o futuro político da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), as questões de ordem devem ser analisadas em conjunto pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) ao final, e não cabe recurso a elas. A fase foi iniciada no plenário, nesta manhã de quinta-feira (25/8), pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). Em seguida será iniciada a fala das testemunhas.[SAIBAMAIS]O questionamento foi apresentado em todas as fases do processo de impeachment. ;Peço que esse pedido de impeachment não continue prosperando. Essa denúncia se refere a itens da prestação de contas do ano de 2015. Prestação de contas, que, conforme a Constituição Federal, quem aprova é o Congresso Nacional. Portanto, deputados e senadores juntos. As contas de 2015 não foram apreciadas sequer definitivamente pelo Tribunal de Contas da União, muito menos analisada pelo Congresso. Há uma supressão de instâncias;, afirma Vanessa.
Para contrapor, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) afirmou que uma coisa nada tem a ver com a outra. ;São finalidades completamente diferentes. A base da fundamentação da senadora não produz nenhum fato concreto. Impeachment não exige parecer prévio de TCU. O impeachment é julgado pelo Senado. Um outro colegiado. Um outro rito. As penalidades são diferentes. Coisas totalmente distintas.;