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Senadores pró-impeachment tentarão desqualificar testemunhas de Dilma

Julio foi considerado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, suspeito para ser testemunha por ter participado de um ato em frente ao TCU pela rejeição das contas presidenciais



No segundo dia do julgamento da presidente Dilma Rousseff no plenário do Senado Federal, a estratégia dos senadores favoráveis ao impeachment será desqualificar algumas das testemunhas de defesa, assim como aconteceu com o procurador do Ministério Público Federal junto do Tribunal de Contas de União Julio Marcelo de Oliveira, arrolado pela acusação, ontem.

[SAIBAMAIS]Julio foi considerado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, suspeito para ser testemunha por ter participado de um ato em frente ao TCU pela rejeição das contas presidenciais. O procurador admitiu a presença no evento a partir de questionamentos do PT, principalmente da senadora Gleisi Hoffmann (PR). ;A meu ver, Vossa Excelência confessou participação nesse ato;, disse Lewandowski.

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O principal nome em questão hoje é da testemunha escalada pela defesa Esther Dweck, ex-secretária de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento. A acusação pedirá que ela seja transformada em informante também, já que o nome dela chegou a ser publicado no Diário Oficial do Senado para que a servidora fosse cedida para trabalhar na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), da qual a senadora Gleisi Hoffmann é presidente.