Agência Estado
postado em 29/08/2016 17:03
A presidente afastada Dilma Rousseff levou para o Senado uma marmita com seus famosos minissuspiros, adoçados com stevia, para a sobremesa do almoço. A guloseima tem pouquíssimas calorias e faz parte da manutenção da dieta Ravenna, que a petista segue desde o ano passado.
A refeição principal, no intervalo do julgamento, também foi light. Ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na sala de recepção da presidência do Senado, Dilma se serviu de carne de caçarola com legumes e salada. Tomou coca zero. O docinho só veio depois, com café preto. Para arrematar, um pedaço de queijo Babybel.
"Um pote com 78 minissuspiros equivale a uma banana, minha filha", disse a petista a uma amiga, recentemente, ao dizer por que tinha obtido essa alforria na Ravenna. No almoço, Dilma foi alertada por aliados de que, nesta segunda etapa do interrogatório, enfrentaria "pegadinhas" dos senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Magno Malta (PR-ES), entre outros. Ela disse que não deixaria perguntas sem respostas nem cairia em "cascas de banana". Estava satisfeita com a repercussão de seu pronunciamento, no qual chamou o processo de impeachment de "golpe".
O senador Hélio José (PMDB-DF), que votou a favor da deposição de Dilma, apareceu na sala, junto com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-DF). Nenhum dos dois, porém, ficou muito tempo.
Além de Lula e de ex-ministros, dirigentes do PT, da CUT, do MST e do MTST também estavam presentes ao almoço, que não contou com Chico Buarque. O cantor saiu rapidamente, a convite dos ex-ministros Jaques Wagner e Carlos Gabas, e voltou depois de uma hora.