Agência Estado
postado em 31/08/2016 15:41
Responsável por deflagrar o pedido de impeachment de Dilma Rousseff (PT), o ex-presidente da Câmara e deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) comemorou nesta quarta-feira (31/8) por meio de nota, a cassação do mandato da petista. O Senado aprovou a saída dela por 61 votos a 20.
"Como protagonista do processo, (...) vejo que todos meus atos foram confirmados por sucessivas votações, tanto na Câmara quanto no Senado, atestando a lisura dos meus atos", afirmou o peemedebista. Ele disse lamentar que uma "democracia tão jovem" tenha de passar pelo trauma de mais um impeachment de presidente da República.
Para Cunha, as tentativas de Dilma e da defesa dela, "através de afirmações falsas de me atribuir qualquer culpa no processo", visa esconder o fato de que, na avaliação do peemedebista, não houve razões suficientes para inocentá-la do crime de responsabilidade que motivou a cassação.
"O Brasil passou e passa por momentos delicados, em que as práticas do governo afastado, além de terem sido repudiadas pela sociedade, obtiveram enfim a punição prevista no nosso ordenamento constitucional", afirmou o ex-presidente da Câmara e algoz de Dilma Rousseff.
O deputado afastado disse esperar que o fim do processo possa virar uma "página negra" da história do Brasil, "com o afastamento das nefastas práticas do governo afastado". "E desejamos sucesso ao novo governo que se instala a partir de hoje de forma definitiva", concluiu.