Politica

Planalto define prioridades de votação na Câmara após feriado de setembro

Na lista de propostas que deverão ser discutidas estão três Medidas Provisórias, que atualmente constam na ordem do dia do plenário

Agência Estado
postado em 06/09/2016 16:06

Em reunião realizada nesta terça-feira (6/9) no Palácio do Planalto, entre o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, e o líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), foram definidas as prioridades de votação para a semana que vem, após o feriado de 7 de setembro.

Na lista de propostas que deverão ser discutidas estão três Medidas Provisórias, que atualmente constam na ordem do dia do plenário. A primeira delas é a que recria o Ministério da Cultura, que havia sido fundido com a pasta da Educação.

A segunda modifica regras de transferência de recursos da União para municípios e para o Distrito Federal com o objetivo de estimular a ampliação do número de vagas em creches para famílias beneficiadas pelo Programa Bolsa Família e pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC).


Por fim, a terceira MP prevê abertura de crédito extraordinário de R$ 150 milhões para a Justiça Eleitoral. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o crédito vai complementar os recursos existentes no orçamento federal para realização das eleições municipais deste ano.

Também está no radar do Palácio a possibilidade de se avançar nas discussões do projeto que derruba a participação obrigatória e tira a exclusividade da Petrobras na exploração do pré-sal.

"Sabemos que será uma semana complicada porque haverá o julgamento do processo de cassação do Eduardo Cunha, mas a prioridades são essas", afirmou o líder do governo, André Moura após o encontro com Geddel.

Segundo ele, na reunião não foi discutido possíveis desdobramentos do processo de perda de mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), previsto para ser julgado na próxima segunda-feira, 12. Moura considerou, contudo, que a decisão do Senado, de ter fatiado o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, abriu brechas para a apresentação de "todo tipo de emenda" no dia do julgamento do peemedebista. "Acho que beneficiou o Eduardo. Agora vamos aguardar", disse.

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