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Politica

Depoimento de Léo Pinheiro sobre propina complica situação de Gim Argello

Em depoimento ao juiz Sérgio Moro, o ex-presidente da OAS afirma que os R$ 350 mil repassados a uma paróquia de Taguatinga não se tratavam de doação. Segundo o executivo, dinheiro foi dado em troca de uma blindagem contra convocações na CPI da Petrobras



[SAIBAMAIS]Na audiência com Sérgio Moro, Léo Pinheiro afirmou que os pagamentos feitos a Gim ; que totalizaram R$ 350 mil ; eram propina, e não apenas uma doação a uma paróquia de Taguatinga que ele congregava. ;Eu tratei com o senador Gim Argello;, contou o ex-executivo. ;Ele me pediu o valor. Eu disse que daria. Ele me disse que era entidade religiosa que ele tinha relacionamento e que politicamente era muito importante essa doação e que seria abatido dos pagamentos que tinham sido acordados para o senador Vital do Rêgo.;

A audiência foi marcada a pedido da defesa de Pinheiro. Denunciado com outras nove pessoas no processo, Pinheiro ficou em silêncio quando recebeu a convocação para ser ouvido, um dia depois de perder a colaboração premiada com o Ministério Público. Preso na semana passada, o ex-executivo resolveu falar mesmo sem ter as garantias dos benefícios da delação. ;Eu cometi crimes e, para o bem da Justiça do nosso país, para o bem da sociedade, eu estou aqui para falar a verdade e dizer tudo o que eu sei.; Quase em tom de ameaça, um dos donos da OAS disse que isso envolveria outras pessoas. ;Eu sei dos crimes que eu cometi. Direi todos os que eu cometi e seja quem for (que estiver) do outro lado.;

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