Jornal Correio Braziliense

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Decisão sobre Gim Argello sai em outubro; MPF reforça as acusações

Enquanto isso, defesa minimiza o caso envolvendo ex-senador



Os procuradores pediram ao juiz a condenação de Argello. O ex-parlamentar é acusado de ter recebido pelo menos R$ 7,5 milhões em propinas de empreiteiras quando era presidente da CPI da Petrobras, por meio de uma igreja de Taguatinga, conforme depoimento do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, já condenado a 16 anos de prisão.

Em abril deste ano, foi deflagrada a 28; fase da Lava-Jato, batizada de Operação Vitória de Pirro, que culminou na prisão do ex-senador. Argello e Pinheiro estão deticos em Curitiba. O ex-senador também foi citado nas delações do ex-senador petista Delcídio do Amaral (MS), que atualmente está em prisão domiciliar, e de Ricardo Pessoa, ex-presidente da empreiteira UTC Engenharia, que foi condenado por Moro a oito anos de prisão em junho deste ano.

Argello é um dos políticos da base aliada do governo da ex-presidente Dilma Rousseff presos desde 2015 na investigação sobre os desvios de dinheiro da Petrobras, que podem chegar a R$ 42,8 bilhões, pelas estimativas divulgadas pela PF. O primeiro da lista foi o ex-deputado petista André Vargas, em abril de 2015. A detenção mais recente (de quase seis horas) ocorreu no último 22 de setembro e envolveu o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante a 34; fase da Lava-Jato, denominada Arquivo X. Segundo denúncia do empresário Eike Batista, fundador do Grupo X, o ex-ministro e ex-presidente do Conselho de Administração da petrolífera pediu a Eike ajuda de R$ 5 milhões para quitar dívidas do PT da campanha de 2010.

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