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Com menos recursos, candidatos tentam encurtar tempo de TV

No Recife e em Goiânia a Justiça Eleitoral aceitou a solicitação No Rio, a redução não prosperou e, em Cuiabá, os candidatos aguardam posição dos juízes eleitorais



[SAIBAMAIS]Para o cientista político Flávio Santos, especialista em propaganda eleitoral, a redução de tempo tende a beneficiar o candidato que chegou ao segundo turno com maior porcentual de votos. "Naturalmente quem está na frente alcançou um maior resultado da fixação de sua mensagem durante a propaganda eleitoral no primeiro turno e já chega ao segundo com um saldo positivo", afirmou.

Em Goiânia, o tempo de TV também foi reduzido à metade após acordo entre Iris Rezende (PMDB) e Vanderlan (PSB). "A decisão considerou que a proposta apresentada garante uma propaganda enxuta, de baixo custo, menos cansativa e enfadonha, capaz de atrair a atenção do eleitor para as propostas dos candidatos a prefeito desta capital", justificou o TRE-GO.

Rio
Na capital fluminense, onde Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL) estão na disputa, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) confirmou na quinta-feira, 6, que os candidatos terão os dez minutos de programa na TV cada um, como previsto na lei eleitoral. Os adversários tinham discutido a possibilidade de diminuir as inserções pela metade para diminuir os gastos com a produção dos programas. Porém, depois de o juiz da fiscalização eleitoral, Marcelo Rubiolli, sinalizar posição contrária à redução, decidiram não formalizar o pedido.

A opção seria que os candidatos utilizassem parte do tempo com uma tela azul, o que não teria agradado às chapas. Inicialmente, a data de início das inserções havia sido programada para 15 de outubro, mas as duas campanhas pediram para que fosse antecipada, o que foi atendido pela Justiça Eleitoral. O horário eleitoral na cidade volta na segunda-feira (10/10). "O meu entendimento é que, quanto mais informação para o eleitor, melhor. Então, nada mais razoável do que manter o máximo de tempo possível", disse o juiz eleitoral Marcelo Rubiolli. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo