O prefeito eleito de São Paulo desembarca nesta semana em Brasília, na primeira viagem após vencer a disputa municipal em primeiro turno, para discutir investimentos para a capital paulistana a partir de janeiro de 2017. Doria vai tentar a liberação dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O repasse de verba federal é considerado fundamental para que o tucano concilie importantes obras para a cidade com a promessa de congelar a tarifa de ônibus no ano que vem em R$ 3,80.
Essa medida custaria ao menos R$ 450 milhões a mais aos cofres do Município, segundo a equipe de Doria. Além de prometer não aumentar as passagens, Doria também já afirmou que os paulistanos não serão surpreendidos com um aumento no IPTU no ano que vem. A falta de repasses do governo federal para a Prefeitura foi uma das principais queixas do prefeito Fernando Haddad (PT) ao longo da gestão e virou justificativa para o não cumprimento de promessas de campanha, como a construção de 20 CEUs (Centros Educacionais Unificados).
A reunião entre Temer e Doria começou a ser costurada dois dias após a eleição do novo prefeito de São Paulo. Ele conversou com o advogado José Yunes, chefe do diretório municipal do PMDB e o principal interlocutor do presidente em São Paulo. O encontro ocorreu no escritório do tucano no Jardim Paulistano, zona sul, que virou uma espécie de quartel general da transição de gestão.
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