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Politica

Temer ordena 'lei do silêncio' no Planalto após prisão de Cunha

Apesar do pedido para que ninguém comentasse o episódio para evitar levar a crise para o governo, há uma preocupação com os problemas que Cunha possa criar para Temer e seus ministros



A assessoria de Moreira diz que ele e Cunha são de grupos políticos diferentes e os dois "não conversam bem, não dialogam e não se dão". Afirmam ainda eventual delação do deputado cassado não preocupa Moreira. O secretário estava em Tóquio e embarcou para o Rio antes de a prisão ser noticiada.

Volta
Temer embarcou na manhã de quarta-feira (19/10) para Brasília, antecipando sua volta do Japão. Apesar de a ordem ser evitar comentários sobre a prisão antes da chegada de Temer, o Planalto afirmou que a preocupação com uma possível delação "é zero". "Não há preocupação nenhuma", afirmou a Secretaria de Imprensa. "O governo tem reiterado que não há nenhuma interferência na Lava-Jato e que as ações são de outro poder, que é completamente independente".

Sobre a antecipação da volta de Temer, a secretaria informou que a decisão foi tomada há pelo menos dois dias.