Politica

Governo busca manter distância da prisão de Eduardo Cunha

O partido de Cunha também procurou se esquivar de comentários

postado em 20/10/2016 08:46
Oficialmente, o Palácio do Planalto não se manifestou. E assessores trataram de propagar o discurso de que o governo não teme uma possível delação do peemedebista. Enquanto Cunha voava em direção a Curitiba, o presidente Michel Temer viajava do Japão ao Brasil.

[SAIBAMAIS]Embora não tenha sido divulgado oficialmente, inicialmente, Temer voltaria ao Brasil da viagem que fez ao Oriente na madrugada de amanhã. Mas, segundo o Planalto, Temer não antecipou o voo nem soube da prisão com antecedência.

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O partido de Cunha também procurou se esquivar de comentários. ;O PMDB não vai tomar qualquer posição, não vamos tratar disso. Ele está sendo investigado e tem que ser respeitado o direito de ampla defesa;, disse o presidente do PMDB, senador Romero Jucá (PMDB-RR). Ministros mantiveram as agendas normalmente ontem no Palácio do Planalto e não se manifestaram sobre a prisão.

Assessores negaram que haja o temor de que Cunha faça um acordo de delação premiada e prejudique o governo, embora o peemedebista já tenha dado declarações públicas contrárias ao secretário do Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco. Interlocutores disseram que a prisão tampouco atrapalha a agenda de votações no Congresso Nacional. ;São agendas diferentes;, disse um assessor presidencial.

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