[SAIBAMAIS]Geddel se tornou alvo de um processo na Comissão de Ética da Presidência após ser acusado pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero de pressioná-lo para liberar um empreendimento imobiliário de luxo em Salvador, onde o ministro teria comprado um apartamento.
Renan declarou que houve "interpretação indevida" de Calero. "Eu acho que esse é um fato superado. Parece que houve uma interpretação indevida. O bom é que isso fique para trás e que a convergência seja novamente construída", disse Renan.
O presidente do Senado evitou fazer comparações com casos de outros ministros que foram demitidos ou pediram para sair do governo Michel Temer em meio à escândalos. Em seis meses de gestão Temer, Calero foi o quinto ministro a deixar o governo. Segundo Renan, a prioridade agora é focar nas pautas do Congresso.
"Cada caso é um caso. Importante é ter humildade e sensibilidade nesta hora para somar esforços em favor do Brasil", afirmou. "O que nós temos é que avançar nas reformas (...) para que nós possamos num curto espaço de tempo retomar o crescimento econômico do Brasil, gerando renda, gerando emprego", afirmou.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também demonstrou apoio ao ministro. Nesta terça-feira, Maia afirmou que o Congresso precisa que Geddel continue no cargo por ser fundamental na articulação política do governo junto aos parlamentares. Segundo ele, o ministro tem o apoio e a confiança do parlamento.
Por Agência Estado