postado em 22/11/2016 20:36
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados adiou para quarta-feira (23/11) a reunião para tatar de representações que envolvem os deputados Jean Wyllys (PSOL-RJ) e Larte Bessa (PR-DF).
Wyllys é acusado de quebra de decoro por ter cuspido em direção ao deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) no dia da votação da admissibilidade do processo de impeachment da então presidenta Dilma Rousseff, em 17 de abril. O colegiado colherá depoimentos das testemunhas arroladas no processo. Devem ser ouvidos os deputados Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Erika Kokay (PT-DF) e Silvio Costa (PTdoB-PE).
Os depoimentos das testemunhas da representação contra Jean Wyllys no Conselho de Ética têm sido marcados por divergências entre apoiadores de Bolsonaro e defensores do representante do PSOL. Apoiadores de Bolsonaro insistem que o episódio foi premeditado, enquanto os defensores de Wyllys afirmam que este reagiu a insultos homofóbicos que teriam sido feitos pelo parlamentar fluminense. Eles afirmam, além disso, que o processo contra Wyllys está sendo pautado por ;disputas ideológicas;.
Laerte Bessa
Brasília - Deputado Laerte Bessa em reunião do Conselho de Ética da Câmara para ouvir testemunhas no processo contra Jean Wyllys (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Laerte Bessa é acusado de ter usado termos de
baixo calão ao criticar o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg Arquivo/Agência Brasil
Já no caso do deputado Laerte Bessa, o Conselho de Ética deve definir na reunião desta quarta-feira o relator da representação protocolada pelo PSB.
O partido acusa o deputado de quebra de decoro parlamentar por ter feito críticas ao governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, usando palavras de baixo calão.
Por Agência Brasil