O presidente Michel Temer escolheu o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), para ocupar o lugar do ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima. Ao contemplar o PSDB, o governo tenta arrefecer eventuais críticas ao governo, que tem sido alvo de manifestações.
[SAIBAMAIS]O anúncio deve ocorrer até semana que vem. Designado como ministro, o Palácio do Planalto aproveita e tira também uma das peças de disputa à sucessão da Câmara. Imbassahy é um dos pré-candidatos ao comando da Casa, que será decidido em fevereiro do ano que vem e já é alvo de polêmica na base. Os acertos em relação ao nome do tucano foram tratados em conversas com o presidente do PSDB, Aécio Neves (MG) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Além de dar a pasta ao PSDB, o governo tem procurado abrir mais espaço ao partido, ao ouvir sugestões para a área econômica, por exemplo.
Diversos nomes chegaram a ser cogitados para ocupar a Secretaria. Entre eles, nomes do chamado centrão, grupo de 13 partidos pequenos e médios na Câmara. Pré-candidatos à Casa, como o líder do PTB, Jovair Arantes (GO) e o líder do PSD, Rogério Rosso (DF) foram ventilados.