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Politica

PM revista manifestantes na Esplanada; ao menos três presos

São esperadas manifestações contrárias à PEC 55, que limita os gastos públicos e deve ser votada no Senado em segundo turno

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A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) faz revista nas pessoas que chegam à Esplanada dos Ministérios da manhã desta terça-feira (13/12), dia em que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos públicos por até 20 anos, a PEC 55, deve ser votada em segundo turno no Senado. Ao menos três foram presos e foram apreendidos porções de maconha, um saco de bolas de gude, máscaras, pedaços de madeira, entre outros. A estimativa da PM é de que, até por volta do meio-dia, mil pessoas estavam reunidas no local.

Segundo manifestantes que estão no local, a previsão é de que mais pessoas se juntem ao grupo por volta das 16h. A PM está com cerca de 600 homens monitorando o protesto. Entre 2 mil e 3 mil homens devem se posicionar na Esplanada até o fim da votação no Senado. "Esperamos que não se repitam cenas de violência como a do último dia 29 de novembro", pediu o coronel Nunes.

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É esperado que movimentos contrários à medida, por argumentarem que ela vai retirar recursos fundamentais de áreas como saúde e educação, se dirijam à Esplanada para pressionar os senadores a não aprovarem a proposta defendida pelo governo federal.

Manifestações devem ocorrer em outras cidades. Pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo instituto Datafolha aponta que 60% da população do país é contra a aprovação da medida.

Aposta do Planalto

Ao lado da reforma da Previdência, a aprovação da PEC é apontada pelo Planalto como fundamental para o ajuste fiscal. Além de mostrar que o Planalto segue com o apoio da base, a aprovação das propostas mandariam, na avaliação do governo, um recado ao mercado de que o plano para fazer a economia crescer segue em curso.

Hoje, Temer se reunirá pela manhã com líderes governistas para tentar garantir o apoio às duas medidas. Ontem, o presidente liberou R$ 1,17 bilhão em emendas parlamentares para a saúde. Foram beneficiados deputados de 25 partidos, ministros de oito siglas e senadores de 15 legendas. Os partidos que mais receberam dinheiro foram o PT, o PMDB, o PSDB e o PP, respectivamente.

Com informações de Azelma Rodrigues