Na semana passada, Conselho Institucional do Ministério Público Federal (MPF) confirmou que não aceita o acordo com a SBM porque entende que esse tipo de pacto não tem objetivo de obter indenizações, para servir como meio de apuração.
Torquato entende que a participação da Procuradoria é importante para não criar uma situação ainda pior. ;Se o Ministério Público não tivesse participado, a consequência seria a mesma: a empresa teria pago para nós a multa, mas teria continuado a ser submetida a outra investigação.;
A CGU e a AGU assinaram um termo de cooperação para atuarem conjuntamente. Torquato diz que é preciso acertar agora com o TCU e com os procuradores como fazer isso. Ele disse que os acordos não estão demorando por causa do governo. Afirmou que, em muitos casos, são os próprios investigadores da Lava-Jato em Curitiba que pedem para suspender as negociações porque eles estão atuando em linha semelhante.