O presidente peruano, Pedro Pablo Kuczynski, negou ter recebido dinheiro quando era presidente do Conselho de Ministros no governo de Alejandro Toledo (2001-2006) e disse ser favorável a uma investigação à denúncia de subornos da Odebrecht no Peru entre 2005 e 2014.
"Eu posso garantir que não recebi nada, nem sei de nada. Obviamente deve-se investigar tudo isso e sou a favor de uma profunda investigação", disse Kuczynski à imprensa. Ele explicou que as investigações sobre sua gestão quando era primeiro-ministro de Toledo foi arquivada. "Se deram conta de que eu só havia assinado uma lei do congresso, isso não é crime", ressaltou.
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No dia 14 de dezembro, o procurador Martín Salas decidiu reabrir a investigação na qual incluiu Kuczynski por supostamente favorecer a Odebrecht a ganhar uma concessão. O caso havia sido encerrado em setembro.
O presidente disse que a Procuradoria terá que investigar exaustivamente após a divulgação de documentos em que a Odebrecht admite ter realizado subornos no Peru (2005-2014) por aproximadamente 29 milhões de dólares. "Os ex-presidentes Alejandro Toledo, Alan García e Ollanta Humala que governaram nesses anos (2005-2014) deverão dar explicações. Também tem que ver a quem se pagou".