[SAIBAMAIS]"Esse veto foi importante, porque os Estados não terão condições de votar essas contrapartidas nas Assembleias Legislativas", disse.
Já o líder da minoria na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), criticou o veto e disse que a decisão foi uma "afronta" ao Congresso. "Do jeito que as coisas vão, a maioria dos Estados vai quebrar e fechar as portas. O que nós aprovamos não foi nada de extravagante, pelo contrário, era o caminho possível para estabelecer a recuperação dos Estados", afirmou.
O deputado, que faz parte da oposição ao governo, lembrou que os parlamentares da base também apoiaram a aprovação do projeto na Câmara e que a decisão de Temer era "um tapa na cara" dos partidos que dão sustentação ao seu governo.
O governo anunciou nesta quarta-feira (28/12), que Temer vai sancionar o projeto, mas vetar o mecanismo que criou um programa de recuperação fiscal. A decisão foi tomada porque a Câmara, ao aprovar o projeto na semana passada, retirou praticamente todas as contrapartidas que os Estados em dificuldades financeiras teriam de cumprir par aderir ao regime.
Por Agência Estado