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Em discurso, Michel Temer confude real com cruzeiro ao falar da moeda

O presidente estava falando de valores que conseguiram ser economizados pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, quando se confundiu

postado em 09/01/2017 18:41
O presidente estava falando de valores que conseguiram ser economizados pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, quando se confundiu
A primeira visita do presidente Michel Temer ao Rio Grande do Sul, nesta segunda-feira (9/1), foi marcada por algumas gafes. Uma das que mais chamaram a atenção foi quando ele confundiu a moeda atual, citando cruzeiros em vez de reais em investimentos.
O deslize de memória ocorreu quando Temer foi citar que Ricardo Barros, ministro da Saúde, teria conseguido economizar recursos e isso seria revertido em investimentos. ;Em pouquíssimo tempo, logo nós fizemos uma solenidade no Palácio, em que ele anunciou a economia de 800 milhões de cruzeiros, o que significa novas UPAs, novas UBSs e também novas ambulâncias;, afirmou.

O real passou a ser a moeda oficial do país em 1; de agosto de 1994, no governo de Itamar Franco. Quem era o ministro da Fazenda a época e comandou a mudança foi Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Ainda na visita de Michel Temer ao Rio Grande do Sul manifestantes aproveitaram para protestar contra o governo do peemedebista.

Ainda durante a visita, o presidente anunciou a construção naquele estado de um dos cinco presídios federais, previstos no Plano Nacional de Segurança Pública anunciado na semana passada. Durante o evento foi feita a entrega de 61 ambulâncias para o estado. Mais cedo, o presidente visitou algumas regiões alagadas pelas recentes chuvas no Rio Grande do Sul.

;Queremos construir aqui [no Rio Grande do Sul] um presídio federal de segurança máxima. E quero anunciar pela primeira vez este fato. Sei que não é nada agradável anunciar presídios, mas volto a dizer: a realidade social atual exige medidas desta natureza; disse Temer.

Ainda no discurso temer voltou a dizer que seu governo seja conhecido ;como governo reformista;. E mais: disse ainda que seu governo será pautado pelo ;diálogo", tanto com o Congresso, quanto com a sociedade. "A modernização da legislação trabalhista saísse sem conflitos, pelo menos sem grandes conflitos, fruto de um grande acordo das forças produtivas", disse.

Por Marcelo Ernesto, do Estado de Minas

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