Julia Chaib
postado em 19/01/2017 10:24
Tabatinga (AM) - O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que o governo constatou a expansão da atuação de facções criminosas durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro, no meio do ano passado, e por isso esperava e acionamento das Forças Armadas para coibi-las.
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"Com o fato do crescimento do PCC e do Comando Vermelho, e sua nacionalização e internacionalização, ficava evidente que haveria uma necessidade de uma resposta que tinha que ser nacional", disse Jungmann nesta quarta-feira (18/01) em viagem a Tabatinga (AM) para visitar a fronteira do Brasil com a Colômbia.
O ministro não se referiu à possibilidade de atuação das facções dentro dos presídios especificamente, como autorizado pelo presidente Temer, mas no combate às organizações criminosas na área de segurança pública, inclusive nas fronteiras. A atuação dos grupos era acompanhado por meio de um comitê de inteligência montado na época dos Jogos Olímpicos.
"O PCC e o Comando Vermelho, os principais, estão espalhados por todo o país. E nós tínhamos também informações de inteligência que eles estavam em uma disputa de mercado na produção no Paraguai e na Bolívia. Havia uma nacionalização e internacionalização, que acho que é a diferença, porque antes você tinha problemas relativos ou referentes à segurança e ordem pública localizados", disse.