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Líder do PMDB, Renan não descarta disputa no voto pela CCJ

Briga dentro da bancada do PMDB do Senado pelo comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) caminha para ser resolvida no voto

Agência Estado
postado em 04/02/2017 14:13

Senador Renan Calheiros, líder do PMDB

A briga dentro da bancada do PMDB do Senado pelo comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) caminha para ser resolvida no voto. Na disputa estão nomes de peso da bancada ligados às principais lideranças do partido. Entre os postulantes está o senador Edison Lobão (MA), ligado ao ex-presidente José Sarney (MA) e ao líder do PMDB, Renan Calheiros (AL).

Além de Lobão também está na lista de candidatos o senador Raimundo Lira (PB), que conta com o apoio do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). Correndo por fora está a senadora Marta Suplicy (SP), que inicialmente chegou a ser cotada para a segunda vice-presidência do Senado, cargo ocupado por João Alberto (MA), senador maranhense também ligado à Sarney e Renan.

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"Vou buscar uma conciliação interna até a undécima hora entre os senadores. Acho que é possível. Se não for, vamos para solução democrática do voto", afirmou Calheiros ao Estadão neste sábado.

O vencedor da disputa será responsável, entre outras atividades, por conduzir a sabatina e votação do próximo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que deverá ser escolhido pelo presidente Michel Temer para o lugar de Teori Zavascki, morto em acidente aéreo no último dia 19.

O novo ministro do STF será o revisor dos processos da Operação Lava Jato, no plenário da Suprema Corte. Também deverá entrar na agenda da CCJ a sabatina do próximo procurador-geral da República, uma vez que o mandado do atual PGR, Rodrigo Janot, expira no próximo mês de setembro. A instituição é responsável por conduzir parte das investigações da Lava Jato, que tem como principal alvo congressistas envolvidos em esquemas de desvios na Petrobras.

Apesar de ser citado nas investigações, Edison Lobão considera que isso não o impede de concorrer ao comando do colegiado. "E quantos também não foram citados. Não sou denunciado de nada", ressaltou.

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