Agência Estado
postado em 14/02/2017 08:24
De acordo com o professor Ivar Hartmann, coordenador do projeto Supremo em Números e professor da FGV Direito Rio, os inquéritos encerrados em 2015 tramitaram, em média, por 648 dias no Supremo Tribunal Federal. O período levou em conta desde o momento em que a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a abertura das investigações até o momento em que a Corte analisou o recebimento da denúncia.
Na prática, avaliou o professor, é muito baixa a possibilidade de um ministro de Michel Temer ser afastado do cargo até o fim de 2018, considerando os critérios fixados pelo presidente. "É um discurso demagógico, que mostra que ele (Michel Temer) está propagandeando uma certa dureza com a corrupção que, na prática, não tem como se efetivar", afirmou Hartmann.
Nesta segunda-feira (13/2), o presidente Michel Temer afirmou que demitirá ministros réus da Operação Lava Jato. Os auxiliares alvos de denúncia do Ministério Público serão afastados de maneira provisória.