Politica

Temer escolhe deputado Serraglio para o Ministério da Justiça

Ano passado, ele ocupou um dos postos mais importantes da Casa; foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)

Matheus Teixeira - Especial para o Correio
postado em 23/02/2017 14:30
O deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR) está confirmado como novo ministro da Justiça. O Palácio do Planalto ainda não confirma a informação, mas o presidente da República Michel Temer inclusive já convidou o correligionário para o cargo. Ele deve ser anunciado oficialmente para o posto ainda nesta quinta-feira (23/2).
Parlamentar antigo, Serraglio está no quinto mandato e ganhou notoriedade quando relatou a CPMI dos Correios, em 2005, que deu início ao escândalo do Mensalão. Aliado do ex-presidente da Câmara dos deputados Eduardo Cunha, ocupou um dos postos mais importantes da Casa ano passado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Temer estava em dúvida entre ele e o vice-procurador Geral da República José Bonifácio de Andrada. A pressão dos deputados do PMDB, que cobravam mais espaço no governo, porém, pesou para a escolha o paranaense.
Serraglio perdeu a eleição para vice-presidência da Câmara dos Deputados neste ano para Fábio Ramalho (PMDB-MG). Ano passado, ele ocupou um dos postos mais importantes da Casa;foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ele ganhou destaque quando relatou a CPI do Mensalão, em 2005.

Ministro do Supremo

A pasta da Justiça estava sem ministro desde que Temer indicou o antigo ministro, Alexandre de Moraes, para o Supremo Tribunal Federal (STF). Após ser sabatinado por mais de 12 horas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, em um processo que terminou no fim da noite de terça-feira (21/2), seu nome foi aprovado por 19 votos.
Moraes vai tomar posse em 22 de março e herdar cerca de 7 mil processos do acervo de Teori, morto em janeiro deste ano em um acidente de avião. Ele ingressa na 1; turma que é presidida pelo ministro Marco Aurélio e ainda integrada pelos ministros Luiz Fux e Luís Roberto Barroso, além da ministra Rosa Weber.
Os processos da Operação Lava-Jato, que estavam sob relatoria do ministro Teori, foram passados para o ministro Edson Fachin, que mudou da primeira para a segunda turma.

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