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PF mira operadores do mercado financeiro na 39ª fase da Lava-Jato

Segundo a investigação, entre os anos de 2013 e 2014, foram realizados depósitos em cinco contas na Suíça. A soma é superior a US$ 5 milhões

postado em 28/03/2017 10:54

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (28/3) a 39; fase da Operação Lava-Jato, que teve como alvo a atuação de operadores no mercado financeiro. Os seis mandados, cinco de busca e apreensão e de prisão preventiva, foram expedidos por ordem do juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba.

Segundo nota da Polícia Federal, a investigação apura a atuação de operadores no mercado financeiro em benefício de investigados no âmbito da Operação Lava Jato. A atuação teria se dado no âmbito de uma corretora de valores suspeita de realizar a movimentação de recursos de origem ilícita para viabilizar pagamentos indevidos de funcionários e executivos da Petrobrás.

[SAIBAMAIS]A PF informou ainda que o investigado foi preso em Boa Vista (RR), pouco antes das 10h. Roberto Gonçalves é ex-gerente executivo da Petrobras. Ele sucedeu Pedro Barusco ;-ex-gerente de Serviços da estatal e já condenado na Lava Jato ; nos "negócios". Segundo a PF, Gonçalves usava offshores na China e nas Bahamas para dissipar valores de propina recebida.


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Segundo a investigação, entre os anos de 2013 e 2014, foram realizados depósitos em cinco contas na Suíça. Uma delas tinha como beneficiário Rogério Araújo, executivo da Odebrecht, que tinha emprestado a conta, a pedido de Gonçalves, para recebimento de propina. Araújo é um dos ex-executivos da Odebrecht que fez delação premiada na Lava Jato. Outras contas offshore em nome de Gonçalves foram identificadas para recebimento das vantagens, informou Pozzobon. A soma é superior a US$ 5 milhões.

De acordo com a PF, o nome da operação ; paralelo ; é uma simples alusão a atuação clandestina à margem ou paralela aos órgãos de controles oficiais do mercado financeiro por parte dos investigados.

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