Politica

Políticos citados na lista de investigados de Fachin se defendem

Após a divulgação da lista, os parlamentares esvaziaram o Congresso e precisaram se posicionar sobre o escândalo

postado em 11/04/2017 21:35
A divulgação da lista de Fachin, que traz 74 pedidos de inquérito contra ministros, deputados, senadores e governadores, abalou a Esplanada dos Ministérios. Os parlamentares esvaziaram o Congresso, e precisaram se posicionar sobre o escândalo. Os citados se manifestaram através de notas:

O ministro do TCU, Vital do Rêgo, disse que está à disposição das autoridades e "confia qu será comprovada a falta de relação entre ele e os fatos investigados".

Eliseu Padilha (PMDB-RS), ministro da Casa Civil, reafimou que "os atos praticados em suas campanhas foram realizados conforme a legislação."

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi (PP), alega que não recebeu doações da Odebrecht para campanhas eleitorais e não tem nenhuma relação com a empresa ou os seus dirigentes.

Aloysio Nunes (PSDB-PE), ministro das Relações Exteriores, só vai se manifestar depois que tiver acesso ao inquérito.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse estar convicto que o seu caso será arquivado, após as investigações esclarecerem os fatos.

O senador Aécio Neves da Cunha (PSDB-MG) "considera importante o fim do sigilo sobre o conteúdo das delações", e acredita que a investigação irá provar "a absoluta correção de sua conduta."
O senador José Agripino Maia (DEM-RN) presidente nacional do Democratas, disse que apesar de ainda desconhecer o teor das menções a seu nome, se coloca a disposição da Justiça.

o senador Humberto Sérgio Costa Lima (PT-PE) afirmou que "já abriu mão de todos os seus sigilos, e se coloca, como sempre o fez, à disposição das autoridades para todos os esclarecimentos necessários."

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) disse que se mantém "à disposição das autoridades a fim de prestar quaisquer esclarecimentos que elas possam necessitar."

O senador Romero Jucá Filho (PMDB-RR) explica que nas campanhas eleitorais sempre atuou "dentro da legislação" e teve "todas as contas aprovadas".

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) exclareceu que as doações feitas para suas campanhas foram "oficiais, declaradas e posteriormente aprovadas pela Justiça."

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) citou "vazamento seletivos de delações" em sua nota, e disse acreditar que os "inquéritos serão arquivados por falta de provas, como aconteceu com o primeiro deles"

A senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) disse que "os fatos mencionados na delação são inteiramente falsos".

O senador Valdir Raupp (PMDB-SC) afirmou que "este será o momento que terá para provar que as doações legais destinadas ao Partido foram declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral."

O senador Jorge Viana (PT-AC) disse "vamos provar na Justiça o que dissemos antes: nossas campanhas foram dentro da lei e feitas com dinheiro limpo."

O senador Dalírio José Beber (PSDB-SC) rechaçou as denúncias de práticas ilícitas, e disse estar "indignado, mas absolutamente tranquilo."

A senadora Kátia Regina de Abreu (PMDB-TO) disse que não poder rebater as acusações, por desconhecer o conteúdo da decisão de Fachin, mas se coloca a disposição da Justiça para esclarecimentos.

O senador Josér Serra (PSDB-SP) reafirmou que não houve irregularidades nas suas campanhas.

O líder do PSDB, senador Paulo Bauer (PSDB-SC), afirmou que "os senadores do PSDB citados haverão de apresentar suas defesas e, certamente, comprovarão a inconsistência das denúncias feitas."

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acredita que "o processo vai comprovar que são falsas as citações dos delatores, e os inquéritos serão arquivados."

O deputado Betinho Gomes (PSDB-PE) disse que "jamais defendeu interesses privados em detrimento do interesse público."

o líder do PSDB na Câmara, Ricardo Tripoli, reafirmou a confiança da bancada na Justiça e nas instituições, e diz que "é fundamental todavia, que o trabalho das instituições não paralise o país."

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