Agência Estado
postado em 10/05/2017 14:09
O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva chegou, na tarde desta quarta-feira (10/5), ao prédio da Justiça Federal, em Curitiba, para o depoimento ao juiz Sergio Moro.
Lula chegou de carro e desceu cerca de 50 metros antes do bloqueio colocado pela Polícia Militar, sendo recebido por manifestantes favoráveis ao petista, que entoavam gritos em sua defesa.
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Lula chegou de carro e desceu cerca de 50 metros antes do bloqueio colocado pela Polícia Militar, sendo recebido por manifestantes favoráveis ao petista, que entoavam gritos em sua defesa.
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O ex-presidente andou entre os manifestantes segurando uma bandeira do Brasil. Após passar pelo bloqueio, Lula acenou para os apoiadores e entrou em um carro para ser conduzido até o local do interrogatório.
Acompanhavam Lula os senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Lindbergh Farias (PT-RJ). O presidente do Instituto do Lula, Paulo Okamotto, o aguardava no local.
Depoimento
No processo em que Lula será ouvido hoje, ele é acusado de receber propina da empreiteira OAS por meio das reformas de um apartamento triplex no Guarujá, litoral de São Paulo, e de um sítio em Atibaia, no interior do estado. A defesa do ex-presidente nega que ele seja dono dos imóveis.
Defesa
A defesa de Lula tentou dois pedidos de liminar em habeas corpus para gravar em áudio e vídeo a audiência marcada para hoje, mas o ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou.
Foi negado também o pedido da defesa para suspender a tramitação de ação penal em que a defesa de Lula pedia acesso, por pelo menos 90 dias, a documentos para análise. O pedido de prazo seria para a apreciação das provas ligadas à Petrobras, anexadas recentemente aos autos.
Quanto ao terceiro habeas corpus que pede a interrupção do andamento da ação penal, ainda não houve decisão, de acordo com o STJ.
Foi negado também o pedido da defesa para suspender a tramitação de ação penal em que a defesa de Lula pedia acesso, por pelo menos 90 dias, a documentos para análise. O pedido de prazo seria para a apreciação das provas ligadas à Petrobras, anexadas recentemente aos autos.
Quanto ao terceiro habeas corpus que pede a interrupção do andamento da ação penal, ainda não houve decisão, de acordo com o STJ.