Politica

Movimentos pró e contra Dilma prometem ir às ruas pela renúncia de Temer

Os militantes de esquerda cobram a convocação de eleições diretas no País

Agência Estado
postado em 18/05/2017 09:34

Os militantes de esquerda cobram a convocação de eleições diretas no País

Tanto entidades que apoiavam a permanência de Dilma Rousseff (PT) no Palácio do Planalto como aquelas que pediam seu impeachment já defendem publicamente que o presidente Michel Temer (PMDB) renuncie ao cargo. Após a denúncia de que Temer consentiu com o pagamento de propina a Eduardo Cunha (PMDB-RJ), divulgada pelo jornal "O Globo" na noite desta quarta-feira, 17, movimentos políticos de diferentes correntes começaram a convocar atos nas ruas. As principais manifestações foram marcadas para o próximo domingo, 21, pela Frente Brasil Popular (FBP) e pelo movimento Vem Pra Rua.

[SAIBAMAIS]Os militantes de esquerda cobram a renúncia do presidente e a convocação de eleições diretas no País. O ato "Fora Temer! Diretas Já" é organizado em várias capitais no domingo à tarde, pela FBP e pela Frente Povo Sem Medo. Em São Paulo, o encontro deve ocorrer a partir das 15h, na Avenida Paulista, na região central da cidade.

Um evento criado no Facebook pelos grupos Mídia Ninja e Jornalistas Livres promete repetir já nesta quinta-feira, 18, a partir das 19h, a reunião espontânea que ocorreu em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Paulista, logo após a denúncia. Uma das representantes foi a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral.

Temer se pronuncia

A Presidência da República divulgou nota na noite desta quarta-feira (17) na qual informa que o presidente Michel Temer "jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha", que está preso em Curitiba, na Operação Lava Jato. A nota diz que o presidente "não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar."

De acordo com a Presidência, o encontro com o dono do grupo JBS, Joesley Batista, foi no começo de março, no Palácio do Jaburu. "Não houve no diálogo nada que comprometesse a conduta do presidente da República". O comunicado diz ainda que Temer "defende ampla e profunda investigação para apurar todas as denúncias veiculadas pela imprensa, com a responsabilização dos eventuais envolvidos em quaisquer ilícitos e que venham a ser comprovados."

Saiba mais em:
Temer diz que "jamais solicitou pagamentos para obter silêncio de Cunha"

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