O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal (OAB-DF), divulgou um texto no blog da Ordem dos Advogados do Brasil, esclarecendo sua relação com o advogado Willer Tomaz, um dos alvos da operação da Polícia Federal e do Ministério Púbico Federal (MPF) desta quinta-feira (18/5).
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As explicações foram dadas depois que começou a circular na internet a informação de que o presidente da instituição estaria entre os citados nos esquemas de propina delatados pelo presidente do grupo JBS, Joesley Batista, divulgadas na noite de ontem.
Juliano Costa Couto disse que indicou Willer Tomaz a um cliente, amigo de Joesley Batista, que o procurou para o aconselhar acerca de um advogado para defender um dos réus da Operação Greenfield. Segundo Juliano Costa Couto, é muito comum dirigentes de OAB serem procurados para fazer indicação de colegas. ;Meu nome deve ter aparecido como parte da narrativa para explicar como esse cliente chegou a Willer Tomaz;, relatou. O presidente da OAB/DF afirmou ainda que não é da empresa Eldorado e nem de Joesley Batista, e nunca atuou judicial ou extrajudicialmente em nada envolvendo este caso.
Willer Tomaz é um dos alvos da operação da Polícia Federal e do Ministério Púbico Federal desta quinta-feira. De acordo com as investigações, ele teria pagado propina ao procurador da República Ângelo Goulart Villela para que ele interferisse na Operação Greenfield, que investiga supostas irregularidades nos fundos de pensão Funcef, Petros, Previ e Postalis ; e de atrapalhar o processo de negociação do acordo de colaboração premiada do empresário Joesley Batista, um dos do sócios da holding J, dona do frigorífico JBS.