Politica

Movimentos marcam manifestação para o próximo domingo em todo o país

O "Vem pra Rua", que cresceu na onda do impeachment, pede agora a renúncia de Michel Temer. O MBL afirma que aguarda a divulgação dos áudios para assumir qualquer posicionamento

postado em 18/05/2017 12:26
Em Brasília, o horário previsto para o movimento é 10 horas, em frente ao Congresso Nacional O movimento "Vem Pra Rua" se mobiliza pela internet para uma manifestação em todo o País no próximo domingo (21/5), pedindo a prisão do presidente Michel Temer. Uma lista de pelo menos 14 cidades já foi divulgada, com locais e horários para os protestos.

Em São Paulo, as manifestações estão marcadas para as 14 horas, na avenida Paulista. No Rio de Janeiro, a partir das 10 horas, no Posto 5, em Copacabana. Em Brasília, o horário previsto é 10 horas, em frente ao Congresso Nacional.

O "Vem Pra Rua" foi um dos movimentos mais atuantes nas manifestações que pediam o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Agora, pede a prisão de todos. "Prendam Todos! Temer, Dilma, Lula e Aécio", declara a organização.
O Movimento Brasil Livre (MBL) não descarta a possibilidade de se juntar as manifestações, mas, segundo a coordenadora do movimento em Brasília e Entorno, ainda não há data definida para isso. "Vamos nos manifestantar assim que foram divulgados todos os áudios. O MBL trabalha em cima de fatos concretos e não em cima de ;ouvimos falar;. Trabalhamos com materialidade", explica Meire Cruvinel.

Quando os movimentos atuaram para organizar as manifestações de 26 de março, em defesa da Lava Jato e contra a corrupção e a impunidade, Rogerio Chequer, fundador e líder do ;Vem Pra Rua;, fez questão de deixar claro que o objetivo não era atingir Temer "As manifestações não serão para detonar o governo Temer, mas contra a corrupção, a impunidade e em defesa da renovação da política velha", afirmou naquela ocasião.

Chequer divulgou novo vídeo para as manifestações do próximo domingo. "Estamos indo às ruas para pedir a prisão de todos os corruptos, não importa o partido, não importa o Estado, não importa a origem. Se cometeu crime, tem que ir para a prisão", declarou.
Com informações da Agência Estado

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